É importante prestar atenção ao rótulo dos produtos.
No supermercado, podemos ver que a bebida láctea e o iogurte estão juntinhos, até misturados, e de tão parecidos, fica bem difícil saber qual é a diferença entre eles. Apesar de parecidos, eles não são a mesma coisa. O iogurte em si é fruto da fermentação do leite. A versão natural não contém adição de sabor ou açúcar, mas a maioria é adocicada e possui alguma fruta, suco ou aromatizante.
Já a bebida láctea é feita do leite fermentado com até 51% de soro de leite e também pode ter adição de polpa ou suco de fruta. Porém, para ficar mais encorpado, com a consistência próxima a do iogurte, costuma ter amido de milho e um pouco de leite em pó.
De uma maneira geral, o iogurte e a bebida láctea possuem as mesmas características nutricionais, que variam mais de uma marca para outra do que entre os dois produtos. A diferença maior e que confere vantagem ao iogurte é que ele contém mais bactérias benéficas ao trato intestinal, pois a bebida láctea é composta apenas por metade de leite fermentado.
No sentido econômico e ambiental, a produção das bebidas lácteas significou uma verdadeira revolução. O soro do leite, sobra da produção dos queijos, era jogado na natureza. Ou seja, além de representar um aumento nos lucros dos laticínios, ainda impediu que milhões de litros de soro fossem jogados na natureza, contaminando rios e solos.
No fim das contas, o mais importante é saber o que está consumindo. Portanto, mesmo que esteja escrito iogurte na embalagem, é bom verificar a fórmula do produto para ver se não existe alguma quantidade de amido ou soro de leite. Algumas informações, como “não é iogurte”, podem vir pequenas ou muito disfarçadas nos rótulos. Por isso, é preciso ficar atento. Como as bebidas lácteas geralmente são mais baratas, dá para pagar um preço justo e saber o que está levando para casa.
Por: Maria Clara Corsino.